Exercício 1 de 0 O Realismo nas artes da Europa e América Latina Time limit: 0 Exercício Summary 0 of 5 Questões completed Perguntas: Information Você já concluiu o exercício antes. Portanto, você não pode reiniciá-lo. Exercício is loading… You must sign in or sign up to start the exercício. Você precisa primeiro terminar o seguinte: Resultados Exercício concluído. Os resultados estão sendo registrados. Resultados 0 of 5 Questões answered correctly Seu tempo: Time has elapsed You have reached 0 of 0 point(s), (0) Earned Point(s): 0 of 0, (0) 0 Essay(s) Pending (Possible Point(s): 0) Categories Not categorized 0% 1 2 3 4 5 Questão 1 of 5 1. Question (IBMEC SP Insper/2016) COURBET, Gustav. Os quebradores de pedra. Disponível em: <http://abstracaocoletiva.com.br/2012/11/11/realismo‐caracteristicas/>. Acesso em: 17.09.15 Os artistas atribuem à sua produção diferentes funções, atendendo a demandas pessoais e sociais. A pintura de Courbet, reproduzida acima, ilustra o conceito de arte como reprodução fiel de uma realidade que se pretende incentivar. Correto Incorreto Correct answer trabalho formal, no qual a técnica deve se sobressair em relação ao conteúdo. Correto Incorreto Correct answer manifestação de uma visão subjetiva, a qual interfere de forma definitiva na representação. Correto Incorreto Correct answer uma espécie de janela para o mundo, minimizando as marcas do sujeito criador. Correto Incorreto Correct answer reprodução objetiva e imparcial dos costumes sociais. Correto Incorreto Correct answer Questão 2 of 5 2. Question (UFTM MG/2008) O pintor francês Gustave Courbet procurou, em suas telas, “traduzir os costumes, as idéias, o aspecto de [sua] época (…), fazer arte atual”. Segundo ele, o “núcleo do Realismo é a negação do ideal. O Enterro em Ornans foi o enterro do Romantismo”. (Gustave Courbet, Enterro em Ornans) TEXTO I Capítulo CXXIV – O discurso – Vamos, são horas… Era José Dias que me convidava a fechar o ataúde. Fechamo–lo, e eu peguei numa das argolas; rompeu o alarido final. Palavra que, quando cheguei à porta, vi o sol claro, tudo gente e carros, as cabeças descobertas, tive um daqueles meus impulsos que nunca chegavam à execução: foi atirar à rua caixão, defunto e tudo. No carro disse a José Dias que se calasse. No cemitério tive de repetir a cerimônia da casa, desatar as correias, e ajudar a levar o féretro à cova. O que isto me custou imagina. Descido o cadáver à cova, trouxeram a cal e a pá; sabes disto, terás ido a mais de um enterro, mas o que não sabes nem pode saber nenhum dos teus amigos, leitor, ou qualquer outro estranho, é a crise que me tomou quando vi todos os olhos em mim, os pés quietos, as orelhas atentas, e, ao cabo de alguns instantes de total silêncio, um sussurro vago, algumas vozes interrogativas, sinais, e alguém, José Dias, que me dizia ao ouvido: – Então, fale. Era o discurso. Queriam o discurso. Tinham jus ao discurso anunciado. Maquinalmente, meti a mão no bolso, saquei o papel e li-o aos trambolhões, não todo, nem seguido, nem claro; a voz parecia-me entrar em vez de sair, as mãos tremiam-me. Não era só a emoção nova que me fazia assim, era o próprio texto, as memórias do amigo [Escobar], as saudades confessadas, os louvores à pessoa e aos seus méritos; tudo isto que eu era obrigado a dizer e dizia mal. Ao mesmo tempo, temendo que me adivinhassem a verdade, forcejava por escondê-la bem. (Machado de Assis, D. Casmurro) TEXTO II O enterro do Rei D. Luís Eis o cadáver chegado a S. Vicente. Os canhões troam. Dobres de sinos. Fuzilaria nas ruas. É aquele o momento solene, definitivo, único, em que o rei morto despe de vez a sua dalmática de chefe, para transformar-se em lixo e múmia – e foi esse também o que a Igreja escolheu, para dizer à rainha que a alma do marido devia estar àquela hora a cear com Satanás. Por forma que não houve injúria que a cabouqueira do bondoso rei não apanhasse. Príncipes e áulicos, grandes e humildes, tudo lhe ultrajou a memória, em vez de venerar-lha. O filho riu-se dele. Antigos ministros chamaram-lhe devasso e papas-moles. O patriarca compara-o à mulher adúltera. (Fialho de Almeida, Os gatos) Dalmática: túnica Áulico: pertencente à corte Cabouqueira: cova A tese realista de negação do ideal, exposta por Gustave Courbet, é retomada, nos textos I e II, pela adoção do foco narrativo em 3.ª pessoa, que confere maior objetividade à narração. Correto Incorreto Correct answer pela escolha de personagens de seu tempo, marcados pela indefinição de traços de caráter. Correto Incorreto Correct answer pela seleção de temática vinculada a aspecto prosaico da vida, expondo ações e personagens despidos de grandeza. Correto Incorreto Correct answer pelo discurso ideológico que opõe, pelos princípios morais e costumes, homens comuns a membros da realeza. Correto Incorreto Correct answer pelo argumento que une as cenas descritas em torno da constatação da sublimidade da vida. Correto Incorreto Correct answer Questão 3 of 5 3. Question (Encceja/2018) Figura 1 MILLET, J.-F. As respigadeiras. Óleo sobre tela. Museu d’Orsay, Paris, 1857. Disponível em: www.musee-orsay.fr. Acesso em: 20 set. 2013. Figura 2 BANKSY. Agência de empregos. Disponível em: www.wsws.org. Acesso em: 20 set. 2013. O quadro As respigadeiras é uma pintura do artista francês Jean-François Millet, um dos iniciadores do movimento artístico conhecido como Realismo, e retrata três camponesas que recolhem o que sobrou após a colheita dos proprietários da terra. A obra Agência de empregos foi feita por um grafiteiro britânico que usa o pseudônimo de Banksy. Com suas obras, os dois artistas têm por objetivo apresentar cenas belas e imaginárias. Correto Incorreto Correct answer fazer crítica às desigualdades sociais. Correto Incorreto Correct answer mostrar extravagância em seus trabalhos. Correto Incorreto Correct answer exibir habilidade para pintar com traços curvos. Correto Incorreto Correct answer Questão 4 of 5 4. Question (UEG GO/2020) Leia o fragmento e observe a imagem a seguir. Daí a pouco, em volta das bicas era um zum-zum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio d’água que escorria da altura e uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. AZEVEDO, Aluísio de. O cortiço. São Paulo: FTD, 1993.p. 41. JÚNIOR, Almeida. Saudade. Óleo sobre tela 1899. Disponível em: https://arteeartistas.com.br/saudade-almeida-junior/. Acesso em: 16 out. 2019. Tanto na pintura quanto no fragmento apresentados verificam-se características do Modernismo Correto Incorreto Correct answer Simbolismo Correto Incorreto Correct answer Arcadismo Correto Incorreto Correct answer Realismo Correto Incorreto Correct answer Barroco Correto Incorreto Correct answer Questão 5 of 5 5. Question (Unifor CE/2016) O realismo exaustivo Para definir o Realismo Literário seria preciso primeiro definir o que é a realidade. Se os filósofos ainda não chegaram a um acordo sobre esta, não podemos esperar muita coisa em relação àquele. Jorge Luis Borges dizia que as literaturas de todos os povos em todos os tempos tinham uma tendência para o fantástico, e o realismo é “uma excentricidade recente”. O chamado realismo evoluiu nos séculos 18, 19 e 20, principalmente no que se refere a técnicas de observação e descrição, ao uso do ponto de vista (pela técnica do autor, o leitor “vê” o que o personagem não percebe ou compreende), à naturalidade do diálogo (que aos poucos passa a incorporar a fala cotidiana e o monólogo interior, e não depender apenas da retórica escrita), à percepção das forças econômicas, políticas, ideológicas que se exprimem pelas ações dos personagens, e assim por diante. Ao mesmo tempo, o realismo foi vítima da ânsia de reproduzir na página o mundo como ele realmente é, o que não passa de uma armadilha conceitual. TAVARES, Braulio. O realismo exaustivo. Língua Portuguesa. Ano 9. Nº 116. Junho de 2015, p. 28-29. Em relação ao texto, considere as afirmações a seguir. I. Realismo Literário propôs uma representação materialista mais objetiva e fiel da vida humana. II. O termo esta (Ref. 2) se refere à realidade; e àquele (Ref. 3), ao Realismo Literário. III. Segundo Jorge Luis Borges, os povos gostam do realismo por ser excêntrico. IV. O título do texto “O realismo exaustivo” encontra-se justificado no terceiro parágrafo. V. O texto afirma que a técnica do realismo é exagerar na descrição da realidade. É verdadeiro apenas o que se afirma em: I e III. Correto Incorreto Correct answer II e IV. Correto Incorreto Correct answer III e IV. Correto Incorreto Correct answer I, II e IV. Correto Incorreto Correct answer I, II e III. Correto Incorreto Correct answer